quarta-feira, 25 de maio de 2011

DIGA NÃO A CRUELDADE CONTRA OS ANIMAIS!

PESSOAL!!!
Quero abrir um espaço em meu blog para discutir um assunto muito sério que tem me deixado triste e muitas vezes revoltada pelo modo que alguns cidadãos tem tratado seus animais de estimação ou domésticos como queiram.
Esta semana minha filha chegou em casa e me contou de uma pessoa que iria abandonar na rua uma cachorrinha que estava grávida. Outra senhora comovida decidiu adotar a futura mamãezinha, já nos dias de ganhar seus filhotes. Uma atitude linda!Generosa!Plausível! Porém com final extremamente triste. Por quê? Durante esta noite a cachorrinha veio a falecer durante o parto...Foi muito triste de acordo com os relatos da atual dona que tentou salvá-la a todo custo e foi impossivel. A pequena morreu, seus filhotes morreram e acabou assim uma triste história de um animal que por muitos anos fez a alegria de crianças e adultos porém na hora mais difícil de sua vida, simplesmente foi abandonada por quem teria por obrigação protegê-la.
Então gente!!!
Com lágrimas nos olhos peço a todos os meus amigos que nunca adotem um animal se não for para amá-lo e cuidar dele até o final.
Maltratar e abandonar animais é crime!!!
Encontrei seu Cão


Autor desconhecido

Hoje encontrei seu cão. Não, ele não foi adotado por ninguém. Aqui por perto, a maioria das pessoas já têm vários cães; aqueles que não têm nenhum não querem um cão. Eu sei que você esperava que ele encontrasse um bom lar quando o deixou aqui, mas ele não encontrou. Quando o vi pela primeira vez, ele estava bem longe da casa mais próxima e estava sozinho, com sede, magro e mancava por causa de um machucado na pata.

Eu queria tanto ser você naquele momento em que parei na frente dele. Para ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular nos seus braços, pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não esqueceria dele. Para ver o perdão em seus olhos pelo sofrimento e pela dor por que ele havia passado em sua jornada sem fim à sua procura... Mas eu não era você. E, apesar das minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar, seus olhos viam um estranho. Ele não confiava em mim. Ele não se aproximava.

Ele virou as costas e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que esse caminho o levaria a você. Ele não entende que você não está procurando por ele. Ele só sabe que você não está lá, sabe apenas que precisa te encontrar. Isso é mais importante do que comida, água ou o estranho que pode lhe dar essas coisas.

Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo. Eu nem sei seu nome. Fui para casa, enchi um balde d'água e uma vasilha de comida e voltei para o lugar onde o havia encontrado. Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida debaixo da árvore onde ele havia buscado abrigo do sol e um pouco de descanso. Veja bem, ele não é um cão selvagem. Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência nas ruas. Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabe que precisa encontrá-lo.

Aguardei na esperança de que voltasse para buscar abrigo sob a árvore, na esperança de que a água e a comida que havia trazido fizessem com que confiasse em mim e eu pudesse levá-lo para casa, cuidar do machucado da pata, dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que agora você não faria mais parte de sua vida. Ele não voltou aquela manhã e, quando a noite caiu, a água e a comida permaneciam intocadas. Fiquei preocupada. Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar seu cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha, que lhe daria o destino do qual você achou que o estava salvando - depois de dias de sofrimento sem água ou comida.

Voltei ao local antes do anoitecer. Não o encontrei. Na manhã seguinte, voltei e vi que a água e a comida permaneciam intactas. Ah, se você estivesse aqui para chamar seu nome! Sua voz é tão familiar para ele. Comecei a ir na direção que ele havia tomado ontem, sem muita esperança de encontrá-lo. Ele estava tão desesperado para te encontrar, que seria capaz de caminhar muitos quilômetros em 24 horas.

Algumas horas mais tarde, a uma boa distância do local onde eu o havia visto pela primeira vez, finalmente encontrei seu cão. A sede não o atormentava mais. Sua fome havia desaparecido e suas dores haviam passado. O machucado da pata não o incomodava mais. Agora seu cão está livre de todo esse sofrimento. Seu cão morreu.

Ajoelhei-me ao lado dele e amaldiçoei você por não estar aqui ontem para que eu pudesse ver o brilho, por um instante sequer, naqueles olhos vazios. Orei, pedindo que sua jornada o tenha levado àquele lugar que acho que você esperava que ele encontrasse. Se você soubesse por quanta coisa ele passou para chegar lá... E eu sofro, pois sei que, se ele acordasse agora, e se eu fosse você, seus olhos brilhariam ao reconhecê-lo, ele abanaria sua cauda, perdoando-o por tê-lo abandonado.




AME OS ANIMAIS ASSIM COMO DEUS NOS AMA! GRATUITAMENTE. NÓS PODEMOS!




"(...) Quando pela 1ª vez o homem estendeu a mão para acariciar a cabeça


de um cão, ele não estava apenas protegendo seus próprios interesses.

Ele estava melhorando como pessoa. Esta é uma lição que apenas

um bom amigo, como o cão, nos pode ensinar."
                                                                           Moacyr Scliar


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